Moradores reclamam de crimes na Joaquim Antunes, em Pinheiros, zona oeste de SP

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Moradores da rua Joaquim Antunes, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, relatam preocupação com os assaltos na região. No caso mais recente, nesta terça-feira, 7, um homem levou um tiro ao reagir ao roubo de celular. Em janeiro deste ano, outro homem foi morto na via durante o assalto. Em agosto, ao menos três roubos foram registrados, incluindo o de um casal com um bebê no colo. Em setembro, mais dois casos. Na sexta-feira passada, 3, outro assalto de celular. Todos os roubos foram realizados por motociclistas.

Apesar da similaridade das ocorrências, a polícia não vê indícios de que os suspeitos sejam os mesmos ou que integrem o mesmo grupo. O 14° Distrito Policial, de Pinheiros, investiga as ocorrências. Segundo apurou a reportagem, a rua não é a principal preocupação dos agentes, por haver outras vias que concentram mais assaltos. Uma grande árvore na Joaquim Antunes, no entanto, pode facilitar crimes na rua, avaliam.

No assalto desta terça-feira, 7, câmeras de segurança flagraram um motociclista estacionando na altura do número 500 da Joaquim Antunes, às 20h40. O suspeito primeiro aborda três jovens, que lhe entregam o celular. O motociclista volta para a moto. Mas, então, aborda dois homens que se aproximavam. Um deles chega a entregar o smartphone, mas depois tenta recuperá-lo. Ele e o assaltante se empurram na disputa pelo telefone. O criminoso então atira na panturrilha do homem, que foge com o celular. O motociclista foge de moto.

No último dia 20 de agosto, moradores fizeram um ato pedindo o reforço do policiamento na rua. Vestidos de roupas brancas, eles carregavam cartazes com frases como “Rua Joaquim Antunes não suporta mais tantos assaltos”, “não quero ser a próxima vítima” e “perigo: você está em Pinheiros”.

“Os casos dispararam desde agosto”, relata a moradora Mônica Soutelo, que reside no edifício em frente ao local onde o homem foi assaltado nesta terça. “Estamos pedindo reforço no policiamento há meses. Fomos no Conselho de Segurança falar com a polícia e na Subprefeitura de Pinheiros. Mas nada mudou. A subprefeitura diz que não está na alçada deles tratar de segurança, mas eles poderiam fazer algo, falar com a prefeitura, com o governo estadual, com as secretarias de segurança estadual e municipal”, diz.

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Estadão

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