‘O mundo respira melhor hoje’, diz Raul Gazolla sobre morte de Guilherme de Pádua

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“Eu agradeci ao universo e disse: ‘O mundo respira melhor hoje'”, disse Raul Gazolla sobre o caso de Daniella Perez e a morte de Guilherme de Pádua, na última segunda-feira, 14, durante uma entrevista sobre a série documental de true crime do caso Henry Borel para a Veja.

O ator narra o caso do menino de quatro anos que foi morto pela mãe e pelo padrasto na Barra da Tijuca para a série Caso Henry: A Marca da Maldade, que estreou na última segunda-feira, 14, no canal Veja+.

Enquanto produzia o documentário, Raul revelou ter ficado emocionado com o caso. Ele relembrou a morte da ex-mulher Daniella, filha da escritora Glória Perez que foi assassinada por Guilherme e a sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz.

O casal foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade de defesa da vítima. Pádua pagaria 19 anos, e Paula, a 18 anos e seis meses. Ele cumpriu um terço da pena e foi solto em 14 de outubro de 1999, após ficar 6 anos e 9 meses na cadeia. Paula também cumpriu parte da pena, mudou de sobrenome e segue reclusa dos holofotes.

Na época do crime, que causou enorme comoção popular, Daniella, que tinha apenas 22 anos, protagonizava um par romântico com Pádua na novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe.

“Partiu daqui alguém que não deveria nem ter nascido para ficar nesse planeta […] A vaidade foi o que matou ele. Ele ficou desequilibrado emocionalmente. Era um psicopata completamente descontrolado, egocêntrico, vaidoso”, comentou também sobre Guilherme.

“Eu escutei algumas vezes, durante esses anos todos, que a Daniella tinha um caso com o assassino, quando ela nunca teve. Eles não conseguiram provar isso”, completou, sobre um dos argumentos da defesa do assassino durante o julgamento de Daniella.

Raul também defendeu a pena de morte para casos como o de Henry e Daniella: “Acredito que esses assassinos e psicopatas não podem conviver na sociedade […] Essas pessoas não podem ficar soltas. Eu sou a favor que o assassino não conviva mais com a gente e não respire mais com a gente.”

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Estadão

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