Organizações ambientais e sindicatos de petroleiros organizam ato contra leilão do pré-sal

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O Instituto Internacional Arayara, o Observatório do Petróleo e Gás (OPG), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o Sindipetro Rio de Janeiro; Sindipetro Amazonas (PA/AM/MA/AP); Sindipetro Sergipe/Alagoas e Sindipetro Litoral Paulista estão convocando sindicatos, movimentos sociais e ambientalistas a se mobilizarem contra a 3ª Oferta Permanente de Partilha (OPP), previsto para o próximo dia 22.

A manifestação foi marcada para o meio dia, em frente à sede da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Centro do Rio de Janeiro, onde será realizado o leilão de sete blocos, localizados no Polígono do Pré-Sal: Esmeralda e Ametista, na Bacia de Santos; e Citrino, Itaimbezinho, Ônix, Larimar e Jaspe, na bacia de Campos.

Esta é a primeira vez, desde a 4ª Rodada de Áreas com Acumulações Marginais, em 2017, que o leilão não é realizado em um hotel, com um forte esquema de segurança no entorno do evento.

As entidades denunciam que o novo ciclo de leilões aprofunda a dependência brasileira dos combustíveis fósseis, e entrega áreas estratégicas do pré-sal a grandes petroleiras internacionais.

Entre as empresas inscritas e aptas a participar do 3º Ciclo estão Chevron, CNOOC, Qatar Energy, Shell e Total, “conglomerados que simbolizam a concentração do poder energético nas mãos de multinacionais”.

Também estão aptas a participar as brasileiras Petrobras, a 3R Petroleum (hoje Brava), e a Prio, além da BP, Ecopetrol, Equinor, Karoon, Petrogal, Petronas e Sinopec.

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Estadão

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