Organizada protesta em desembarque do Atlético-MG após derrota e ameaça: ‘Último aviso’

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Os jogadores do Atlético-MG foram recepcionados com cobranças de torcedores organizados, na manhã deste domingo, no desembarque da delegação no Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, após a derrota para o Botafogo, no Rio de Janeiro, na noite de sábado.

Incomodados com a falta de resultados – o clube mineiro completou um mês sem vencer -, os integrantes da torcida se dirigiram ao setor de desembarque do aeroporto e exigiram reação da equipe a partir de quarta-feira, diante do Bolívar, na partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, na Arena MRV.

Acompanhados por seguranças do clube e policiais, o goleiro Éverson, o lateral Guilherme Arana e o diretor de futebol, Victor Bagy, pararam para ouvir as reclamações do grupo, que cobrou empenho da equipe alvinegra, até mesmo do atacante Hulk, ídolo do clube, pediu a saída de Junior Santos e informou que aquele era “o último aviso”.

“Já fui torcedor. Tenho um irmão que é torcedor. Cabe a mim, ao Éverson, vamos repassar essa insatisfação. O grupo está ciente”, disse Arana aos membros das organizadas, antes do encerramento do encontro.

A última vitória do Atlético-MG foi em 21 de agosto, diante do argentino Godoy Cruz, pela Copa sul-americana. Desde então, o time, agora comandado por Jorge Sampaoli, acumula dois empates e cinco derrotas, a última delas para o Botafogo, no sábado, por 1 a 0, mesmo atuando com um jogador a mais desde o primeiro tempo.

O Atlético-MG ocupa apenas a 13ª posição no Campeonato Brasileiro e pode se aproximar da zona de rebaixamento, neste domingo, dependendo dos resultados de Grêmio, Vasco e Santos. Na Sul-Americana, depende de uma vitória sobre o Bolívar para chegar às semifinais – a primeira partida terminou 2 a 2.

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Estadão

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