Ouro fecha em alta e se aproxima da marca de US$ 4.000 com incerteza global

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O ouro fechou em alta pela segunda sessão consecutiva, chegando próximo da máxima de US$ 4.000 por onça-troy, em meio às movimentações políticas ao redor do globo e o andamento das tensões geopolíticas.

Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para dezembro encerrou esta segunda-feira, 6, em avanço de 1,72%, a US$ 3.976,30 por onça-troy, depois de atingir o preço recorde de US$ 3.994,50 durante a sessão.

As incertezas políticas econômicas globais atraem investidores ao ouro, avalia o ING. Nesta segunda, a eleição da ultraconservadora Sanae Takaichi no Japão, a renúncia de Sébastien Lecornu na França e a persistência da paralisação das atividades do governo dos EUA deram novo fôlego para as cotações do metal precioso, apesar do forte avanço do dólar no exterior – que tende a competir pela demanda de ativos seguros e encarecer a commodity para detentores de outras moedas.

A expectativa é que o rali do metal precioso continue, com mercados buscando alternativas para ativos seguros, pondera o Saxo Bank. “Em um mundo mais fragmentado, sanções e congelamentos de ativos corroem a confiança em investimentos de segurança, particularmente o dólar e títulos de governo dos EUA”, destaca.

Apesar da proximidade com a marca de US$ 4 mil a onça-troy, a Phillip Nova pondera que novos fatores são necessários para o metal sustentar de modo “consistente” esse novo patamar, como maior fragmentação global ou mudança na política do Federal Reserve (Fed).

No radar, Israel reduziu a escala de bombardeios em Gaza, mas mantém operações no local enquanto negocia libertação de reféns com o Hamas, enquanto Ucrânia e Rússia fizeram nova troca de ataques no fim de semana.

*Com informações de Dow Jones Newswires

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Estadão

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