O Palmeiras tem encaminhado um acordo com a farmacêutica Cimed, que voltará a patrocinar o clube paulista depois de um ano e meio. A empresa deve aparecer na omoplata da camisa do time masculino, com acordo válido por dois anos, até o fim de 2027, quando se encerra o mandato da presidente Leila Pereira.

Existe um acordo entre as partes, como informou primeiramente o site Máquina do Esporte, embora ainda não tenha sido assinado o contrato. Além da camisa do time masculino, a Cimed estará presente nas camisas da equipe feminina e das categorias de base, além dos uniformes de treino e viagem.

O último acordo de patrocínio da Cimed rendia R$ 3 milhões ao Palmeiras e foi encerrado em fevereiro do ano passado, 11 meses antes do prazo previsto. A farmacêutica de João Adibe Marques, que é palmeirense, não havia gostado do tratamento dado pelo departamento de marketing do clube à empresa.

Com o novo acordo, o Palmeiras vai superar R$ 150 milhões anuais em valores fixos no uniforme, um aumento de mais de 80% em relação ao ano passado, quando era patrocinado de forma exclusiva pela Crefisa e pela Faculdade das Américas (FAM), empresas de Leila Pereira. Os valores tornam esta a camisa mais valiosa da história do Palmeiras.

Trata-se do sexto patrocínio fechado para o uniforme em 2025. Os outros patrocinadores são Sportingbet como o master (R$ 100 milhões); Sil Fios e Cabos Elétricos nas mangas (R$ 11 milhões); Uniasselvi na parte frontal do calção (R$ 8 milhões); Fictor nas costas (R$ 25 milhões); D’Italia Panelas na barra traseira do calção (R$ 4 milhões).

Considerando os valores variáveis pagos por metas e também o contrato com a Puma, seu fornecedor esportivo, o Palmeiras pode alcançar mais de R$ 280 milhões com seus seis patrocinadores, e ostenta a camisa mais valiosa de sua história. Restam apenas o meião, a parte central e barra traseira do uniforme para serem negociados.