Piloto de helicóptero da polícia baleado na cabeça em operação no Rio recebe alta após 9 meses

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O piloto de helicóptero e policial civil do Rio de Janeiro Felipe Marques Monteiro deixou o hospital nesta segunda-feira, 15, após passar nove meses internado devido a um tiro que o acertou na cabeça durante uma operação policial na Vila Aliança, em Bangu, em 20 de março.

Monteiro estava no hospital São Lucas, em Copacabana, e seguirá agora para um centro de reabilitação. Ele perdeu 40% do crânio e teve que passar por ao menos três cirurgias.

O tiroteio aconteceu quando Felipe sobrevoava a Vila Aliança a bordo de um helicóptero do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Criminosos dispararam contra a aeronave e Monteiro foi atingido por uma bala de fuzil na região da testa. Um dos suspeitos de atirar foi preso em maio e outros seguem foragidos.

Foi o começo de uma longa jornada de recuperação, que deu mais um passo com a alta médica, mas ainda não terminou. O policial passou por três cirurgias: uma logo após o incidente, uma feita para tratar um pseudoaneurisma e uma com o objetivo de implantar uma prótese craniana, para reparar os ossos do crânio que foram danificados.

Em vídeo postado no perfil de Monteiro, a esposa dele, Keidna Marques, agradeceu pelo apoio que recebeu de internautas. Segundo ela, a passagem pelo centro de reabilitação será a “quarta fase” da recuperação – após a primeira, que foi de sobrevivência, a segunda, de cirurgias, e a terceira, no quarto do hospital, antes de o piloto receber alta.

Outros policiais civis prestaram homenagens a Monteiro durante nesta segunda-feira e também durante todo o período em que ele esteve em recuperação.

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Estadão

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