Popó cita ‘vergonha’ após briga, diz que pendura as luvas: ‘Não quero mais saber de boxe’

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Popó deu adeus aos ringues. O tetracampeão mundial disse “não suportar a vergonha” após a briga generalizada que aconteceu depois da luta contra Wanderlei Silva, no Spaten Fight 2.

“Vocês não têm ideia de como foi vergonhoso para mim, passar o que eu passei naquele ringue. Fui substituir alguém para o evento acontecer, não pelo dinheiro. Eu não preciso do dinheiro. E passar por aquela humilhação, o cara subir no ringue, me dar tanto soco. Foi uma das piores humilhações que tive na vida como lutador”, disse em coletiva de imprensa do Fight Music Show 7, nesta segunda-feira.

“Esse é um dos motivos de eu parar aqui hoje. A minha vergonha foi tão grande que hoje eu paro de lutar, não quero mais saber de boxe”, concluiu o ex-pugilista.

Popó entrou no duelo para substituir Vitor Belfort, que não pôde participar do evento por uma contusão que sofreu durante os treinamentos.

O tetracampeão mundial lutaria contra o ex-BBB Diego Alemão no Fight Music Show 7, evento que reúne pugilistas e celebridades. A luta deve ser cancelada. O principal duelo do evento será entre Davi Brito, campeão do BBB 24, e Sacha Bali, ganhador de A Fazenda 16.

CONFUSÃO GERA PUNIÇÕES, RECONCILIAÇÕES E AMEAÇAS NA JUSTIÇA

Popó, Iago Freitas, Luis Claudio Freitas, Lucas Silva, André “Dida” Amado e Wanderlei Silva foram suspensos pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB), por causa da briga. O tempo da punição não foi determinado.

Wanderlei Silva ficou desacordado após sofrer um golpe. Popó propôs uma reconciliação, mas não teve recepção do lutador.

Rafael Freitas, filho de Popó foi flagrado pelas câmeras aplicando o soco que levou o ex-lutador de MMA à lona, disse estar arrependido de ter agredido Wanderlei. Ele ainda defendeu que agiu para proteger a sua família.

Dias depois, Wanderlei Silva voltou a se pronunciou e ameaçou levar o caso à Justiça. “Agora, eu teria vários trabalhos para poder fazer. Não posso fazer por causa do meu rosto. Não estou conseguindo dormir, estou passando muita dor, muito desconforto. Sabe? Isso não pode ficar assim. Foi, sem dúvida nenhuma, um ato muito criminoso, e todo ato criminoso tem que ser julgado pela Justiça. E eu vou atrás desta justiça.”

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Estadão

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