Ronaldo aproveita sucesso de João Fonseca para investir no tênis: ‘Ele já é uma realidade’

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Desde que vendeu sua participação no Cruzeiro e no Valladolid, Ronaldo Fenômeno decidiu investir tempo e dinheiro em outro esporte. O tênis, que começou a praticar para emagrecer por sugestão do professor de educação física Marcio Atalla, virou prioridade para o ex-atacante.

Ronaldo organiza anualmente um torneio de tênis em sua mansão no Morumbi e acompanha in loco os principais nomes do esporte atualmente, incluindo João Fonseca, que, para o Fenômeno, deixou de ser promessa.

“Ele já é uma realidade”, afirmou o ex-jogador em conversa com jornalistas em Miami, onde Fonseca perdeu o amistoso de bom nível para Carlos Alcaraz por 2 sets a 1.

Embaixadores do mesmo banco, o Itaú, Ronaldo e o espanhol número 1 do mundo bateram bola antes do amistoso na quadra montada no LoanDepot Park, estádio do Miami Marlins, franquia de beisebol dos EUA.

O brasileiro trocou algumas palavras com o tenista espanhol e o presenteou com uma camisa da seleção brasileira autografada. “Ele joga legal, foi bom”, disse o líder do ranking da ATP.

Para o Fenômeno, o sucesso precoce de Fonseca, que ganhou 121 posições no ranking da ATP em seu primeiro ano completo como profissional e ergueu dois troféus em 2025, pode alavancar o tênis no Brasil e despertar interesse.

“O tênis está aproveitando muito essa ascensão dele. Todo mundo está surfando essa onda. Está crescendo o tênis no Brasil. Tendo uma figura como o João, só vai crescer mais”, disse o ex-artilheiro sobre João Fonseca.

O próprio Ronaldo se vale da jornada bem-sucedida de Fonseca, campeão do ATP 250 de Buenos Aires e o ATP 500 da Basileia neste ano. O Fenômeno disse que vai tirar do papel nos próximos meses o plano de investir em um projeto de tênis e padel.

Sua ideia é investir na construção de 100 quadras de tênis e outras 100 de padel, esporte bastante praticado na Europa, até o fim de 2026. Serão clubes privados, mas a iniciativa terá parceria com projetos sociais e usará recursos públicos, da Lei de Incentivo ao Esporte.”

“Serão alguns clubes premium e mais acessíveis, e uma outra série de clubes para a área social. Vamos identificar os lugares ociosos em várias comunidades de São Paulo e do Rio”.

A captação dos recursos deve começar em janeiro, projeta o ex-jogador, hoje um tenista amador. “Vamos usar a Lei de Incentivo ao esporte para revitalizar alguns lugares. É um projeto grande”, diz ele, sem revelar o valor da empreitada. “É um investimento alto”, limitou-se a dizer.

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Estadão

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