Rossi sofre pressão da família para sair do Rio após tiros em seu carro e pode deixar Flamengo

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A tentativa de assalto que os jogadores do Flamengo sofreram na volta ao Rio de Janeiro após empate com o Central Córdoba, por 1 a 1, quarta-feira, pela Libertadores, pode ter consequências que o clube não esperava. Rossi teve o carro blindado alvejado quatro vezes pelos bandidos e, apesar de tranquilizar torcedores e companheiros, não tem presença confirmada no clube por causa do enorme susto. O goleiro sofre enorme pressão dos familiares para deixar o País e avalia pedir uma rescisão do contrato.

A delegação flamenguista desembarcou no Rio por volta das 5h30 desta quinta. A tentativa de assalto aconteceu na Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, e foi o goleiro argentino quem mais passou sufoco, ao ver bandidos disparando contra seu SUV.

Se o carro não fosse blindado, uma tragédia poderia ter ocorrido. Um tiro atingiu a porta do motorista, outro a parte traseira do mesmo lado, enquanto os outros dois foram do lado oposto, dos passageiros, no vidro traseiro e no retrovisor.

Sabri, a mulher do goleiro, parece a mais revoltada com o caso. De acordo com pessoas próximas do goleiro, ela teria pedido para que o argentino deixe o clube e mudem de país. Eles têm um filho, Bauti, de apenas 1 ano e 7 meses. Outra alternativa seria que a família morasse em outra cidade enquanto o futuro não é definido. Seus pais, Horácio e Nimia também fazem coro por troca de “casa”.

Via assessoria, o goleiro informou que os familiares passam bem e se recuperando do ocorrido. Rossi evitou ir além, mas torcedores já temem que a saída seja a única opção. Dirigentes do Flamengo também ficaram horrorizados com o caso e temem que futuros reforços mudem de ideia por causa da falta de segurança no Rio de Janeiro relatada pelo argentino.

PUBLICIDADE
Estadão

Todas as notícias de Londrina, do Paraná, do Brasil e do mundo.