Rubio indicou María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz antes de ser secretário de Trump

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, indicou a líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, ao Prêmio Nobel da Paz. Ela ganhou a honraria nesta sexta-feira, 10. A indicação foi formalizada em uma carta enviada ao Comitê Norueguês do Nobel em 26 de agosto de 2024, quando Rubio ainda era senador pela Flórida. O documento também foi assinado por outros parlamentares republicanos, como Rick Scott, Mario Díaz-Balart, María Elvira Salazar, Michael Waltz, Neal Dunn, Byron Donalds e Carlos Gimenez. Na carta, eles afirmaram que raramente viram uma pessoa com “tanta coragem, altruísmo e firmeza moral” como María Corina. “Ela arriscou tudo para reacender o ânimo antes enfraquecido do povo venezuelano”, disseram.

A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz foi descrita pelos republicanos como “um símbolo de esperança e resiliência”. “Seus incansáveis esforços em defesa de eleições livres e justas, além de sua atuação para denunciar as violações de direitos humanos cometidas pelo atual regime, representam exatamente os princípios que o Prêmio Nobel da Paz busca reconhecer”, escreveram.

Poucos meses após o envio da carta, Rubio foi escolhido como secretário de Estado do segundo governo de Donald Trump. O presidente americano fez uma campanha para se tornar o laureado do Prêmio Nobel da Paz deste ano, mas perdeu a disputa para a indicada de seu secretário.

O porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung, reagiu a vitória de María Corina e afirmou em seu perfil no X que o “Comitê Nobel provou que prioriza a política acima da paz”. “Trump continuará fazendo acordos de paz, encerrando guerras e salvando vidas. Ele tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade”, disse.

Após o anúncio, a líder da oposição da Venezuela dedicou o prêmio a Trump “por seu apoio decisivo”. “Estamos no limiar da vitória e hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, o povo dos Estados Unidos, os povos da América Latina e as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia”, disse María Corina em uma publicação no X.

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Estadão

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