Suíça tenta evitar tarifa dos EUA e diz estar pronta para apresentar ‘oferta mais atraente’

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O governo da Suíça anunciou nesta segunda-feira, 4, que vai “continuar as negociações” com os Estados Unidos após a decisão de Washington de impor uma tarifa de 39% sobre quase 60% das exportações suíças ao país. A medida, que entra em vigor em 7 de agosto, coloca a Suíça em “clara desvantagem”, segundo o governo, em relação a outros parceiros comerciais. Apesar do impacto esperado, o governo suíço afirmou que não considera adotar contramedidas neste momento.

De acordo com o comunicado, a Suíça está pronta para apresentar “uma oferta mais atraente”, levando em conta as preocupações dos EUA e buscando aliviar a situação tarifária atual. O país garante que seu superávit comercial até março de 2025 não é fruto de práticas comerciais desleais.

Segundo o Conselho Federal, órgão executivo do governo suíço, desde janeiro de 2024, mais de 99% dos produtos industriais dos EUA entram no mercado suíço sem tarifas, e “a Suíça não aplica subsídios industriais que possam distorcer a concorrência”.

O Conselho Federal afirmou ainda que mantém “contato estreito” com os setores afetados da economia suíça e com autoridades dos EUA e que está “determinado a prosseguir as discussões, se necessário, além do prazo de 7 de agosto”.

Refletindo as medidas comerciais americanas contra o país, as ações de empresas mais expostas recuavam nesta segunda-feira na Bolsa de Zurique, que voltou a operar nesta segunda-feira depois de um feriado. A tarifa de 39% é bem maior do que a imposta à União Europeia (UE), de 15%.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

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Estadão

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