Taxas de juros têm viés de baixa após ata, com dólar e yields de Treasuries
Os juros curtos rondam a estabilidade na manhã desta terça-feira, 13, com viés de baixa, apesar de a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) trazer sinais de que os juros podem seguir altos por mais tempo, o que poderia pressionar para cima a ponta curta. A força contrária vem do dólar e dos rendimentos dos Treasuries mais fracos.
Já os médios longos tinham leve recuo, de quatro pontos. “A ata tem tom duro e indica intenção do Comitê para reduzir a inflação para a meta. Porém, destaca o ciclo avançado do aperto e alguma preocupação com a atividade econômica e o emprego. Se a composição do Copom fosse de fato de membros hawk (duros) apostaria em pelo menos mais uma alta, mas não é o que parece e provavelmente o ciclo de juros parou na última reunião”, diz em relatório o analista José Faria Júnior, sócio da Wagner Investimentos.
Às 9h37, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) marcava 14,770%, de 14,797% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 estava em 13,985%, de 14,034%, e o para janeiro de 2029 recuava para 13,410%, de 13,460% no ajuste de segunda-feira, 12.