Taxas futuras de juros têm leve alta na ponta longa, com dólar e atenção no cenário fiscal
Depois de uma abertura com toda a curva próxima da estabilidade, o mercado futuro de juros operava perto do fim da manhã desta terça-feira, 4, com leve alta nos vencimentos mais longos, em um indicativo de aumento da percepção de risco. A alta do dólar e a realização do leilão títulos prefixados do Tesouro ajudam a pressionar as taxas, mas o mercado também observa movimentos políticos com reflexos na seara fiscal.
Para Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos, existe no mercado um temor de que o texto sobre a reforma do Imposto de Renda que tramita no Congresso possa receber alterações com impacto negativo no fiscal. “O fiscal segue como tema muito sensível e vejo esse como o principal motivo pra esse aumento na parte mais longa da curva”, afirma ele.
Às 11h26, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2027 tinha taxa de 13,870%, ante 13,887% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2029 projetava 13,12%, contra 13,10% da segunda-feira. E a taxa para janeiro de 2030 era de 13,28%, contra 13,25%.

