Transpetro lança licitação em lote único para 4 navios de médio porte

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A Transpetro, braço de transporte da Petrobras, lançou nesta sexta-feira, 7, a terceira licitação pública internacional do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. O novo edital prevê a contratação de quatro novos navios de médio porte da classe MR1 (Medium Range), com 40 mil toneladas de porte bruto (TPB), destinados ao transporte de petróleo e derivados pela costa brasileira.

A licitação será realizada em lote único, no qual os quatro navios serão contratados de um mesmo proponente. A concorrência permite a participação de todos os estaleiros que atendam aos critérios técnicos, legais e econômicos do edital. As empresas interessadas terão o prazo de 90 dias para apresentar suas propostas.

Segundo o cronograma da Transpetro, o primeiro navio deve ser lançado em até 33 meses, após a formalização do contrato. A nova concorrência irá consolidar a contratação dos 16 navios atualmente previstos no Plano de Negócios da Petrobras para o período 2025-2029.

“O lançamento da nossa terceira licitação representa o cumprimento de uma meta estratégica do Sistema Petrobras. Com a contratação de todos os navios previstos no atual Plano de Negócios da holding, avançamos na ampliação da frota própria operada pela Transpetro e reforçamos nosso papel como indutores do desenvolvimento da indústria naval brasileira, disponibilizando oportunidades de encomendas perenes ao mercado”, afirmou em nota o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

Assim como nas demais licitações do programa, os navios MR1 deverão incorporar soluções para maior eficiência energética e menor emissão de gases de efeito estufa, conforme as diretrizes da Organização Marítima Internacional (IMO).

“As embarcações poderão ser abastecidas alternativamente com biocombustíveis como o etanol, estarão aptas para atuar em portos eletrificados e contarão com equipamentos modernos que contribuem para a redução da pegada de carbono. Os futuros navios deverão ser até 20% mais eficientes em termos de consumo, propiciando uma redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa”, informou a estatal.

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Estadão

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