Vítimas de incêndio no PR recebem alta hospitalar; advogada que fez o resgate segue internada

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O jovem Pietro Dalmagro, de 4 anos, salvo pela advogada Juliane Suellem Vieira dos Reis, 28, de um incêndio em Cascavel (PR), no último dia 15, recebeu alta hospitalar na quinta-feira, 30. Ele estava internado na Unidade Terapia Intensiva (UTI) Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, e seu quadro de saúde vinha apresentando uma melhora gradativa nos últimos dias.

Além Pietro, que é primo de Julliane, a mãe dela, Sueli Vieira dos Reis, de 51 anos, também já recebeu alta. Ela estava sendo tratada na UTI do Hospital São Lucas, em Cascavel, mas já havia deixado a unidade de terapia intensiva no último dia 22. Ela foi liberada pelos médicos na último domingo, 25.

A advogada Juliane Suellem, que se apoiou na estrutura de um ar-condicionado para salvar a mãe e o primo das chamas, segue hospitalizada. A reportagem procurou o Hospital Universitário (HU) de Londrina (PR), onde ela está internada, mas, por opção da família, a unidade afirmou que não vai mais divulgar atualizações sobre o estado de saúde da jovem.

De acordo com o último boletim obtido pela reportagem, em 23 de outubro, o quadro de Juliane passou de gravíssimo para grave. A advogada continuava entubada e sedada na UTI, mas, o quadro era considerado estável. Ao salvar os familiares, ela acabou tendo 70% do seu corpo queimado.

O caso aconteceu em 15 de outubro. O incêndio começou por volta das 6h45 no apartamento onde mora Sueli, no 13º andar do edifício. A advogada chegou a se pendurar na estrutura do ar-condicionado do andar inferior para resgatar a mãe e o primo, Pietro, que também estava na residência.

Juliane, Sueli e a criança foram internadas em estado grave. A mãe teve queimaduras na face, vias aéreas, braços e pernas. A criança, por sua vez, apresentou queimaduras na pelve, pernas e mãos. Bombeiros que participaram do resgate também ficaram feridos e precisaram de atendimento médico.

A Polícia Civil do Paraná diz que compareceu ao local para apurar o ocorrido e afirma que informações preliminares indicaram ausência de indícios de incêndio criminoso.

“A equipe policial deve ouvir as vítimas assim que receberem alta hospitalar e também aguarda o resultado de laudos periciais para identificar como as chamas iniciaram”, disse a polícia na época.

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Estadão

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