A interdição da Serra da Esperança, na BR-277 em Guarapuava (PR), chegou ao terceiro dia, causando transtornos e riscos para motoristas. O bloqueio foi causado por desmoronamentos nos quilômetros 306, 307, 309 e 310 da rodovia, evidenciando a necessidade de monitoramento mais eficaz. Especialistas apontam que as características geológicas da região, com rochas robustas e arenosas, aumentam o risco de novos incidentes. Imagens divulgadas pela Polícia Rodoviária Federal mostram intenso fluxo de água nas rochas, agravando o cenário.
Apesar de o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) implementar barreiras de contenção e manutenções desde abril, a falta de equipamentos avançados para monitoramento em tempo real dificulta a prevenção de acidentes.
Dados meteorológicos, fornecidos pelo SIMEPAR, são limitados pela distância. A estação meteorológica mais próxima fica localizada a mais de 30 km da Serra. De acordo com o órgão, na quarta-feira, os ventos passam a soprar de leste/sudeste, transportando umidade do oceano para o continente. Na região leste, entre a RMC e as praias, o céu ficará encoberto com registros de chuvas fracas/chuviscos ocasionais. No interior, o sol predominará entre nuvens com temperaturas em elevação no decorrer do dia.