Estudantes de Londrina participam de evento internacional de ciências
Estudantes de Londrina participam de evento internacional de ciências | © Assessoria de Imprensa

Três alunos do ensino médio de um colégio particular de Londrina embarcaram nesta terça-feira (26) para Recife, em Pernambuco, onde participam da edição 2023 da Fenecit – Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia. O evento, um dos maiores de iniciação científica no Brasil, será de 26 a 30 de setembro.

Sob orientação do professor Fábio Bruschi – premiado como “professor inspirador” pela Google Science Fair -, foram selecionados os trabalhos de Beatriz Paz, 16 anos, Clarice Avansini Rosa, 16, e João Paulo Massoni, 16, que fez a pesquisa com José Alexandre Dutra,16. Os três estudantes integram o projeto desde o início de 2023 e desenvolvem as pesquisas com base em temas da própria escolha.

Conheça os projetos de cada aluno

Beatriz Paz, 16, realizou um levantamento dos níveis de estresse e ansiedade enfrentados por alunos do ensino médio e de cursos pré-vestibulares no momento de realizar provas ou vestibulares. Os resultados demonstram que 40% dos alunos sofrem algum tipo de estresse ou ansiedade, inclusive com manifestações físicas, como dor de cabeça, batimentos cardíacos acelerados e irritabilidade, o que ocorreu em 20% dos entrevistados.

A estudante Clarice Avansini Rosa partiu da história do próprio avô, que trabalhou como ensacador de café quando essa era a principal atividade econômica de Londrina, para propor um resgate sobre as condições de trabalho desta categoria profissional, avaliando suas perspectivas e oportunidades após a ocorrência da geada negra em 1975. O estudo aponta que cerca de 40% dos trabalhadores ficaram na região após a geada negra e que a condição socioeconômica de cada trabalhador influenciou em sua nova atividade a partir de então.

João Paulo Massoni e José Alexandre Dutra dedicam-se ao desenvolvimento de uma multimistura, produzida a partir de resíduos agroindustriais, que seja capaz de suprir todas as carências nutricionais presentes na cesta básica fornecida às populações mais pobres. “Os resultados obtidos demonstram que o composto pode ter grande eficiência para suprir os elementos nutricionais que não estão presentes na cesta básica, ou com quantidades insuficientes para uma nutrição saudável”, concluem os estudantes.

Com informações da Assessoria de Imprensa.