Estudo sugere que nosso Universo pode estar dentro de um buraco negro

Dados do telescópio James Webb indicam padrão na rotação de galáxias e fortalecem teoria de que o Universo visível estaria dentro de um buraco negro

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Foto: Reprodução/Universidade Estadual do Kansas

Um novo estudo baseado em dados do Telescópio Espacial James Webb trouxe indícios intrigantes sobre a origem e estrutura do Universo. Os cientistas analisaram a rotação de 263 galáxias e constataram que cerca de dois terços giram no sentido horário, enquanto o restante gira no sentido oposto. Esse padrão, inesperado para um universo supostamente aleatório, reforça hipóteses como a da cosmologia do buraco negro, segundo a qual o nosso Universo observável pode ser o interior de um buraco negro inserido em um universo maior.

A teoria sugere que, ao colapsar, certos buracos negros não formariam uma singularidade infinita, mas sim um “salto” de matéria, dando origem a um novo universo em expansão. Essa ideia é defendida por físicos como Nikodem Poplawski, que explica que forças gravitacionais intensas causariam um colapso seguido de uma expansão, semelhante ao que conhecemos como Big Bang. Nesse cenário, cada buraco negro pode ser uma espécie de “ponte” para outro universo — um “universo bebê”.

Os pesquisadores alertam ainda que, caso se comprove uma direção preferencial na rotação das galáxias, será necessário revisar os cálculos de distância no espaço profundo, o que pode esclarecer questões pendentes da cosmologia atual, como as diferentes taxas de expansão do Universo e a existência de galáxias aparentemente mais antigas que o próprio Universo.

Publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, o estudo pode representar um divisor de águas na forma como entendemos a estrutura do cosmos.

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