Os Estados Unidos confirmaram que o USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões militar atualmente em operação no mundo, entrou nas águas do Caribe em novembro de 2025. A movimentação foi anunciada pela Marinha norte-americana e integra uma estratégia ampliada do governo Donald Trump para reforçar ações marítimas e aéreas contra redes criminosas que atuam na região.

Segundo comunicado oficial, a presença do navio faz parte de uma ofensiva destinada a “derrotar e desmantelar organizações transnacionais envolvidas em tráfico e contrabando”. O almirante Alvin Holsey, comandante do U.S. Southern Command, afirmou que as forças americanas estão prontas para responder a qualquer ameaça que comprometa a estabilidade regional.

O grupo de ataque do USS Gerald R. Ford inclui o destróier de mísseis guiados USS Bainbridge, o destróier USS Mahan e o USS Winston S. Churchill, equipado com sistemas avançados de defesa antimíssil. A embarcação pode operar cerca de 75 aeronaves e comportar até 4 mil tripulantes, ampliando significativamente a capacidade de vigilância e resposta dos EUA.

A operação intensificou preocupações geopolíticas na América Latina, especialmente devido à tensão com a Venezuela. O governo de Nicolás Maduro criticou a movimentação e classificou a presença militar como ameaça direta à soberania do país. Apesar da escalada, fontes citadas pela CNN afirmam que Donald Trump ainda não tomou decisão sobre uma eventual ofensiva contra o território venezuelano.

A chegada do porta-aviões ocorre após semanas de operações americanas no Caribe, incluindo investigações e ações contra embarcações suspeitas de tráfico. Especialistas alertam que a movimentação aumenta a pressão sobre Caracas e eleva o clima de instabilidade na região, ainda que não haja confirmação de ação militar iminente.

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