EUA endurecem regras e podem negar vistos a pessoas com obesidade e doenças crônicas

Nova diretriz do Departamento de Estado amplia critérios médicos para concessão de vistos e autoriza consulados a negar entrada a solicitantes com doenças crônicas, incluindo obesidade, diabetes e transtornos cardíacos

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Uma nova orientação enviada pelo governo dos Estados Unidos às suas embaixadas pode restringir a concessão de vistos a pessoas com doenças crônicas — entre elas obesidade, diabetes, câncer e condições cardiovasculares. O documento, revelado pelo KFF Health News e confirmado por fontes do Departamento de Estado, amplia os critérios médicos usados para avaliar se um solicitante representa potencial custo ao sistema de saúde norte-americano.

A diretriz determina que diplomatas e agentes consulares considerem não só doenças infecciosas, como já ocorre hoje, mas também condições de longo prazo que “possam gerar ônus financeiro ao contribuinte americano”. A lista inclui doenças metabólicas, respiratórias, neurológicas e transtornos mentais, além da obesidade, agora tratada como fator de risco relevante.

Embora o texto não detalhe quais categorias de visto serão afetadas, especialistas indicam que o impacto deve ser maior nos vistos de imigração permanente, destinados a quem pretende morar nos EUA.

Um porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Piggott, afirmou à Fox News que a medida integra o esforço do governo para “colocar os americanos em primeiro lugar”, garantindo que o sistema de imigração “não se transforme em um fardo para os contribuintes”.

A diretriz também autoriza os consulados a avaliar as condições de saúde de familiares e dependentes do solicitante. Caso um membro da família apresente uma doença crônica capaz de afetar capacidade laboral ou gerar altos custos médicos, o visto poderá ser negado.

Até então, a avaliação médica se concentrava principalmente em doenças transmissíveis — como tuberculose — e no histórico de vacinação. Agora, entrevistas incluirão projeções de gastos futuros e análise da capacidade financeira do solicitante para arcar com tratamentos de saúde sem recorrer ao sistema público.

Segundo observadores, a nova política representa um endurecimento significativo das regras de imigração e segue a lógica de iniciativas que priorizam candidatos considerados “economicamente autossuficientes”.

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