Festival gratuito “Conexão Inclusiva” movimenta Londrina neste fim de semana

Programação focada em acessibilidade e inclusão tem espetáculos, oficinas, rodas de conversa e fórum de debate; no domingo, espetáculo “O País Que Perdeu As Cores” traz dramaturgia em libras e acessível a cegos para o zerão

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Além da programação artística, uma das ações do Conexão Inclusiva é o Diálogos Inclusivos: fórum de debate sobre diversidade, inclusão e cultura. Foto: Elenize Dezgeniski/Divulgação

Neste sábado (27) e domingo (28), Londrina vai receber a primeira edição do Festival Conexão Inclusiva, evento cultural gratuito que convida o público a experimentar e pensar sobre acessibilidade, diversidade e inclusão na Cultura. Por meio de espetáculos, oficinas, rodas de conversa e fórum de debates, o Festival percorre diversos espaços da cidade e parte do princípio de que a arte e a cultura podem ser mais inclusivas para todos.

O festival gratuito é uma realização da Palipalan Arte e Cultura, empresa de São Paulo com filial em Londrina, e tem patrocínio via Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) de Londrina. O objetivo é refletir sobre a participação de pessoas com deficiência, comunidades diversas e trabalhadores da cultura na construção e na fruição de uma produção artística mais acessível. “Esse é um grande desafio que atravessa nosso trabalho e por isso entendemos que era necessário nos provocar a pensar sobre o assunto, mas pensar junto, de maneira coletiva”, explicou a diretora do festival, Patrícia Braga Alves.

Programação deste fim de semana

Oficina “Como Pensar um Evento Acessível e Diverso” – Sábado (27), às 10h, na Vila Triolé – Ministrada pela produtora cultural e artista Fredda Amorim, a oficina é voltada a estudantes e profissionais da cultura e outras pessoas interessadas, e parte da experiência da produtora, negra e travesti, que trabalha há mais de 15 anos com projetos culturais e Festivais. As inscrições são feitas na Vila Triolé, uma hora antes do início das atividades.

Espetáculo “Mulher, como você se chama?” – Sábado (27) às 20h30 e Domingo (28) 19h30, no DAC/UEL – Solo da atriz Janaina Matter, da Alfaiataria Espaço de Artes (Curitiba), sobre o apagamento das mulheres na história. Sessão de sábado (27) terá roda de conversa com a atriz. No domingo (28) haverá visita tátil ao espetáculo, a partir das 19h.

Espetáculo infantojuvenil “O País que perdeu as cores” – Domingo (28), 16h, no Zerão – Da Cia Barco (SP), o espetáculo conta a história de um país que começa a perder as suas cores, cores que só poderão ser recuperadas com a união do povo. Traz atrizes-intérpretes de Libras integradas ao elenco e também tem dramaturgia acessível a pessoas cegas.

Fórum “Diálogos Inclusivos” – ações práticas para a acessibilidade

Além da programação artística, uma das ações do Conexão Inclusiva é o Diálogos Inclusivos: fórum de debate sobre diversidade, inclusão e cultura. A iniciativa reúne artistas, gestores, produtores, representantes do poder público e das comunidades para compartilhar experiências concretas, identificar desafios e construir caminhos práticos que possam contribuir para a construção de eventos e projetos inclusivos.

Por meio de rodas de diálogo e apresentações, serão abordados temas como direitos humanos e gênero, inclusão social e acessibilidade, audiovisual e inclusão digital, festivais culturais, eficiência em equipamentos culturais e o papel das universidades e do poder público na ampliação da participação cultural.

Mais do que um encontro, o fórum propõe um espaço vivo de troca e construção coletiva: no sábado (27), o público é convidado a ouvir e dialogar com diferentes agentes culturais, e no domingo, a reflexão conjunta será consolidada na Carta Celebrativa, documento público que vai reunir as demandas e possibilidades encontradas no Fórum para fortalecer políticas culturais inclusivas.

Mais acessibilidade em novembro

No dia 1º de novembro, o festival retorna com duas oficinas gratuitas no Jardim Nossa Senhora da Paz, voltadas para o público infantojuvenil e para produtores culturais, com mediação de Lucas Grigio. Além de gratuita, toda a programação conta com medidas como: Intérpretes de libras, audiodescrição, linguagem simples, espaços adaptados e visita tátil (DAC/UEL). Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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