Filho de humorista é investigado por ocultação do corpo da miss Raissa Suellen em Curitiba

Dhony de Assis afirma que agiu sob pressão emocional após ver o corpo na casa do pai, Marcelo Alves, que confessou o assassinato

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Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Paraná investiga a participação de Dhony de Assis na ocultação do corpo da miss Raissa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, assassinada no dia 2 de junho em Curitiba. Dhony é filho do humorista Marcelo Alves, que confessou o crime e está preso desde segunda-feira (9). Raissa ficou desaparecida por oito dias até que Marcelo indicou à polícia a localização do corpo, que estava enterrado em uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana da capital. Segundo o depoimento de Dhony, ele foi chamado pelo pai à residência, onde se deparou com o corpo da jovem enrolado em uma lona.

O filho afirmou ter tentado convencer o pai a se entregar, mas diante da recusa, aceitou conduzir o carro até o local onde Marcelo enterrou o corpo. Dhony declarou que não ajudou a carregar o corpo, nem participou da ocultação diretamente, permanecendo dentro do carro. Sua versão foi confirmada por Marcelo. Dhony foi preso por ocultação de cadáver, mas foi liberado após pagamento de fiança. Já Marcelo teve prisão preventiva decretada pela Justiça na quarta-feira (11).

A defesa de ambos nega que o crime tenha sido premeditado. Em nota, os advogados de Dhony afirmaram que ele agiu “movido por um apelo de natureza puramente paterna e afetiva” e que se sentiu moralmente coagido ao atender ao chamado do pai. O corpo de Raissa foi levado de Curitiba para Aracaju (SE) na noite de quarta-feira, e em seguida para Paulo Afonso (BA), cidade natal da jovem, onde foi velado e sepultado.

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Redação Paiquerê FM News

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