A Fundação Araucária, pelo segundo ano consecutivo, alcançou um marco histórico ao conceder o maior número de bolsas de pesquisa e extensão em sua trajetória. Até setembro de 2024, foram concedidas 7.453 bolsas, superando em 2.347 as 5.106 registradas durante todo o ano de 2023. Ao longo do ano, a instituição lançou 57 programas, sendo 21 chamadas públicas e 36 processos de inexigibilidade (com avaliação por mérito e relevância), totalizando R$ 285,4 milhões em recursos aprovados. “Esse novo recorde reflete nosso compromisso em apoiar pesquisadores em todas as etapas, desde a iniciação científica até a pós-graduação. Essa conquista é resultado do crescente apoio do Governo do Estado”, destacou Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária.
Fortalecimento da ciência no Paraná
O Paraná se consolida como referência nacional em investimento na ciência e tecnologia. Segundo Wahrhaftig, o Estado se destaca por seu investimento proporcionalmente elevado em universidades públicas e pela sólida parceria entre governo, instituições de ensino e tecnologia. Entre os destaques de 2024, a Fundação, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), destinou mais de R$ 30 milhões para 444 bolsas de mestrado e doutorado.
Outro avanço significativo foi o Programa Institucional de Pesquisa Universal, que recebeu R$ 30 milhões em 2024, marcando um aumento expressivo em comparação aos R$ 8 milhões investidos em 2021. “Finalmente conseguimos investir na amplitude necessária em um edital universal, graças à ampliação dos recursos destinados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior”, enfatizou Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária.
Formação científica e internacionalização
A Fundação também priorizou iniciativas voltadas à iniciação científica e à formação desde a educação básica. Um exemplo é a Rede Clubes de Ciência, que recebeu R$ 23,5 milhões para criar 200 Clubes de Ciência em escolas estaduais. No campo da internacionalização, o programa Ganhando o Mundo da Ciência investiu R$ 11 milhões para promover intercâmbios e fortalecer colaborações internacionais com países como Canadá, Japão, China e França. “Hoje, a pesquisa de qualidade ultrapassa fronteiras e está inserida em um contexto global. Por isso, nosso esforço é voltado para fortalecer parcerias internacionais e integrar nossos programas de pós-graduação a esse cenário”, afirmou Spinosa.
Ecossistema de inovação
Outra ação estratégica foi a retomada dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs). Com 53 já implantados e outros 20 em desenvolvimento, os NAPIs continuam sendo fundamentais para consolidar o ecossistema de ciência e tecnologia no Paraná. Além disso, a Fundação é líder no apoio financeiro ao movimento de startups no Estado. Desde 2019, programas como Sinapse, Tecnova e Centelha já somaram quase R$ 270 milhões em investimentos. Com esses resultados, a Fundação Araucária reafirma seu papel como protagonista no avanço científico e tecnológico do Paraná, gerando impactos diretos na sociedade e no desenvolvimento socioeconômico. A perspectiva para os próximos anos é de expansão, fortalecendo o Estado como referência nacional e internacional em ciência, tecnologia e inovação. Com informações: AEN