Gaeco e PM deflagram ação que apura organização voltada ao tráfico de drogas e armas em Londrina
A operação é um desdobramento da prisão do líder do grupo, ocorrida em 2024. O investigado é suspeito de participação no assalto ao Banco Central de Fortaleza e já foi investigado por esse fato

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre nesta quinta-feira (06), sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão na segunda fase da Operação Passiflora, que apura a atuação de uma organização criminosa armada voltada ao tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo.
A operação é um desdobramento da prisão do líder do grupo, ocorrida em 2024. O investigado é suspeito de participação no assalto ao Banco Central de Fortaleza e já foi investigado por esse fato. Na ocasião de sua captura, foram apreendidos seis aparelhos de telefone celular e documentos falsos que ele utilizava para adotar outra identidade.
Organização criminosa – A análise dos dados dos celulares apreendidos, autorizada judicialmente, revelou fortes indícios de que o alvo principal comanda uma complexa organização criminosa, com o auxílio de associados em diversos estados da Federação. As provas indicam que o grupo atua no tráfico de grandes quantidades de entorpecentes, incluindo carregamentos de toneladas de drogas que eram transportadas em caixas de frutas.
Além disso, o grupo negociava ativamente armas de fogo, incluindo fuzis. As apurações também apontam para a ligação dos investigados com facções criminosas de nível nacional. As medidas judiciais, autorizadas pelo Juízo da 5ª Vara Criminal de Londrina foram cumpridas no Paraná (Londrina, Piraquara e Cianorte), Minas Gerais (Contagem e São Joaquim das Bicas), Goiás (Anápolis) e Bahia (Dom Basílio e Barreiras). Os alvos da operação exerciam funções de logística, transporte, armazenamento e gerência financeira do grupo.
Atuação conjunta – A Operação Passiflora é resultado de trabalho integrado de inteligência e investigação entre o Gaeco de Londrina e a Agência Regional de Inteligência do 2º Comando Regional da Polícia Militar, com apoio para o cumprimento das medidas cautelares dos Gaecos de Minas Gerais, Goiás e Bahia, além da Polícia Militar da Bahia. Com informações do Ministério Público do Paraná.

