Gerente-geral da Sanepar presta esclarecimentos sobre cortes no fornecimento de água em Londrina

Gameiro prestou esclarecimentos sobre as recorrentes interrupções no fornecimento de água no município

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Na sessão desta quinta-feira (4/4/2024) da Câmara de Londrina, o gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste do Paraná, Gil Gameiro, prestou esclarecimentos sobre as recorrentes interrupções no fornecimento de água no município.

Convidado pela vereadora Mara Boca Aberta (sem partido), o gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste do Paraná, Antônio Gil Fernandes Gameiro, participou da sessão de quinta-feira (04) da Câmara Municipal de Londrina (CML).

Gameiro prestou esclarecimentos sobre as recorrentes interrupções no fornecimento de água no município. Segundo ele, os motivos são as manutenções e obras feitas pela Sanepar para melhorar o sistema de abastecimento de Londrina, quando a interrupção é programada e avisada à população, além de situações imprevistas, como quedas de energia e intercorrências provocadas por empreiteiras contratadas pela Prefeitura para realizar obras na cidade.

“Cada empreiteira pode causar o rompimento da rede, como ocorreu na obra da duplicação da Avenida Saul Elkind, situação que provocou desabastecimento no Jardim São Jorge”, exemplificou.

Gameiro afirmou que interrupções programadas são comunicadas à população e à imprensa com 72 horas de antecedência, o que não é possível nos casos de cortes emergenciais.

De acordo com o gerente-geral da Sanepar, os investimentos em obras em andamento alcançam cerca de R$ 250 milhões em Londrina, sendo R$ 182 milhões apenas em obras relacionadas ao fornecimento de água.

A vereadora Mara Boca Aberta lembrou que o contrato com a Sanepar é um dos maiores da cidade e questionou o motivo de as interrupções emergenciais no fornecimento de água durarem três ou quatro dias, como ocorreu no São Jorge. “Esse é um dos maiores contratos que temos na cidade em valores e também a área em que mais recebemos reclamações da população. O prazo de 72 horas está em contrato e precisa ser cumprido.

Mas o que acontece de uma emergência durar três, quatro dias, como ocorreu no São Jorge, traz prejuízo à população. Às vezes o bairro fica dois dias sem água. No meu bairro isso aconteceu diversas vezes.

Essas pessoas têm ficado sem água e sem a atenção devida, sem caminhão-pipa. O que trago aqui é a indignação da população. Que não deixem chegar na situação em que uma urgência dure quatro dias”, pediu.

Com informações da Câmara Municipal de Londrina.

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Redação Paiquerê FM News

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