Homem é preso por operar golpe internacional que usava fotos de The Rock em perfis falsos

A Polícia Civil do Distrito Federal e de Santa Catarina prendeu um homem de 32 anos, natural do Benin, suspeito de integrar um esquema internacional de estelionato digital. O grupo criava perfis falsos com fotos do ator Dwayne Johnson, o “The Rock”, para enganar vítimas e cobrar taxas fictícias de prêmios inexistentes. O suspeito atuava na movimentação financeira dos golpes no Brasil

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Uma operação conjunta das polícias civis do Distrito Federal e de Santa Catarina prendeu, nesta quinta-feira (4), um homem de 32 anos acusado de integrar um esquema internacional de golpes digitais. Segundo as investigações, o suspeito usava fotos do ator Dwayne Johnson, o “The Rock”, para criar perfis falsos nas redes sociais e convencer vítimas de que estavam conversando com o astro de Hollywood.

Natural do Benin, na África Ocidental, o homem vivia em Santa Catarina e é apontado como responsável pela movimentação financeira do grupo no Brasil. Ele recebia transferências via Pix de vítimas enganadas e repassava os valores a outros membros da quadrilha. A polícia afirma que o esquema havia se estruturado no país para facilitar a circulação do dinheiro ilícito.

O golpe funcionava por meio da criação de perfis falsos com imagens recentes do ator. As conversas, conduzidas em inglês, eram elaboradas para criar laços emocionais com as vítimas, especialmente mulheres. Após ganhar confiança, os criminosos afirmavam que a pessoa teria sido sorteada para receber um prêmio de 800 mil dólares — cerca de R$ 5 milhões.

Para reforçar a farsa, enviavam documentos falsificados, fotos de supostos pacotes com dinheiro e até comprovantes de entrega adulterados. Em seguida, exigiam que a vítima pagasse uma “taxa de liberação” ou “tarifa internacional de entrega”. Os pagamentos eram feitos por Pix para contas vinculadas ao suspeito preso.

A polícia já identificou pelo menos duas vítimas. Uma moradora de Minas Gerais transferiu R$ 80 mil acreditando que receberia o prêmio. Em Brasília, outra vítima teve prejuízo de R$ 11,6 mil. Os investigadores acreditam que mais casos possam surgir com a análise do material apreendido.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Florianópolis e Itajaí. Celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos foram recolhidos e podem ajudar a mapear a atuação da quadrilha e identificar comparsas em outros países. O suspeito teve prisão preventiva decretada e permanece à disposição da Justiça.

As autoridades reforçam que golpes envolvendo imagens de celebridades são cada vez mais comuns. Criminosos usam a popularidade de artistas para criar perfis convincentes e atrair vítimas vulneráveis. A recomendação é desconfiar de mensagens privadas que se passam por famosos, evitar transferências a desconhecidos e sempre verificar se o perfil é oficial.

A polícia considera que a prisão enfraquece parte da estrutura financeira do grupo no Brasil, mas alerta que golpes semelhantes continuam ativos e exigem atenção constante da população.

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