Homem é preso suspeito de matar grávida em trilha e de tentar forçar aborto dias antes do crime

Segundo a Polícia Civil, ele também é investigado por tentar forçar um aborto na vítima dias antes do assassinato

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Foto: divulgação rede social

Marcione Souza de Oliveira, de 44 anos, foi preso suspeito de matar Jackeline Liliane dos Santos, de 28 anos, que estava grávida e morreu no último domingo (27) em uma trilha próxima à cachoeira Salto das Orquídeas, em Sapopema, nos Campos Gerais do Paraná. Segundo a Polícia Civil, ele também é investigado por tentar forçar um aborto na vítima dias antes do assassinato.

O delegado responsável pelo caso, Angelo Oliveira Batista Dias, informou que o suspeito mantinha um relacionamento extraconjugal com Jackeline e que teria sido surpreendido pela gravidez enquanto tentava se reconciliar com a ex-companheira. Para a polícia, o homem teria decidido “se livrar da vítima” após temer as consequências financeiras de uma pensão. De acordo com relatos da mãe de Jackeline e do Ministério Público (MP), Marcione teria oferecido uma bebida com suposta substância abortiva à jovem, que após o consumo passou mal e teve sangramento — o que levanta a suspeita de uma tentativa de aborto mal-sucedida.

No dia do crime, o casal estava acompanhado de amigos em uma trilha quando se afastaram do grupo. Marcione alegou que Jackeline caiu e bateu a cabeça em uma pedra, mas os ferimentos encontrados no corpo da vítima não eram compatíveis com um acidente, segundo a perícia. Isso, somado a depoimentos de testemunhas, levou à suspeita de homicídio intencional. O advogado de defesa de Marcione, Silvano Cardoso Antunes, disse que ainda não teve acesso aos autos do processo, mas ressaltou que o cliente é réu primário, tem ocupação lícita e nega ter cometido o crime.

Jackeline, além de estar grávida, deixa dois filhos pequenos: um menino de 4 anos e uma menina de 6 anos. O velório acontece em Ponta Grossa, com sepultamento previsto para esta terça-feira (29). Marcione foi preso em flagrante, e o Ministério Público pediu a conversão da prisão para preventiva. A Justiça ainda analisa o pedido. A polícia apreendeu os celulares da vítima e do suspeito e segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso. Com informações: Portal G1

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Redação Paiquerê FM News

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