O Hospital Evangélico de Londrina divulgou uma nota à imprensa nesta sexta-feira (6) para esclarecer o funcionamento do atendimento pediátrico realizado em parceria com a Prefeitura de Londrina. O comunicado reforça que o Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) do hospital não é uma unidade de porta aberta para o SUS, atendendo apenas por encaminhamento e regulação prévia da rede pública de saúde. O contrato vigente prevê 33 consultas pediátricas diárias, destinadas a pacientes que passam primeiro por unidades da rede municipal, como UBSs, PAI e PA Leonor, e são encaminhados conforme critérios de regulação. O modelo foi adotado como resposta à alta demanda por atendimentos de síndromes respiratórias na cidade, especialmente durante o inverno.

A nota também nega que seis pacientes encaminhados ao PAP tenham retornado sem atendimento ao PAI. Segundo o hospital, no dia 4 de junho, 13 pacientes foram atendidos e todos receberam alta após consulta completa.A parceria foi oferecida a outros hospitais do município, mas apenas o Hospital Evangélico aderiu. Atualmente, Londrina enfrenta sobrecarga na pediatria: o PAI chega a atender até 600 pessoas por dia e houve aumento de 52% nos casos de problemas respiratórios infantis. A maior parte das 54 UBSs da cidade não conta com pediatras.