O Hospital Universitário de Londrina comunicou que Juliane Vieira, de 28 anos, apresentou melhora em seu quadro clínico após o grave incêndio ocorrido no apartamento onde morava, em Cascavel, no Oeste do Paraná. A jovem, que se pendurou em um suporte de ar-condicionado para salvar a mãe e o primo durante o fogo, saiu do estado gravíssimo e agora está classificada como grave, segundo o boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira (23). Ela passou de uma condição instável para estável.

A instituição informou ainda que Juliane continua sedada e intubada, com 63% do corpo atingido por queimaduras. A paciente está internada em um leito de terapia intensiva no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário, referência no atendimento a vítimas de queimaduras no estado. O incêndio aconteceu em um apartamento localizado no 13º andar, no dia 15 de outubro, e a advogada foi transferida do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel, para Londrina dois dias depois, em 17 de outubro.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, no momento em que o fogo começou, Juliane, sua mãe e o primo de 4 anos estavam dormindo no imóvel. Ao perceber o incêndio, a jovem saiu pela janela e se apoiou no suporte do ar-condicionado, conseguindo ajudar a mãe e o menino a se salvarem antes de ser resgatada pelos bombeiros. O apartamento foi totalmente destruído pelas chamas. Segundo a corporação, há indícios de que o incêndio tenha iniciado de forma acidental entre a cozinha e a sala, e o laudo pericial deve ser concluído em cerca de dois meses. Com informações do G1 Paraná.