Indiano de 3 anos quebra recorde histórico e se torna o mais jovem enxadrista ranqueado pela FIDE
Sarwagya Singh Kushwaha, de três anos, entrou para o ranking oficial da Federação Internacional de Xadrez (FIDE) com rating de 1.572 pontos em xadrez rápido, tornando-se o mais jovem jogador da história a obter classificação reconhecida. Ele superou o recorde anterior de Anish Sarkar ao vencer três adversários ranqueados em torneios oficiais na Índia

A Índia voltou a chamar a atenção do mundo do xadrez com um feito inédito. Sarwagya Singh Kushwaha, de apenas três anos, entrou oficialmente para o ranking da Federação Internacional de Xadrez (FIDE), tornando-se o mais jovem enxadrista do planeta a obter um rating reconhecido. O garoto registrou classificação de 1.572 pontos em xadrez rápido, superando o recorde anterior, pertencente a Anish Sarkar, por cerca de um mês de diferença.
Natural do distrito de Sagar, no estado de Madhya Pradesh, Kushwaha conquistou o rating após cumprir todos os requisitos formais exigidos pela FIDE — entre eles, enfrentar e derrotar ao menos um jogador já ranqueado em competições oficiais. No caso do menino, o critério foi atingido com folga: ele venceu três enxadristas com rating internacional em diferentes torneios disputados pelo país. A informação foi confirmada por veículos indianos e repercutida pela CNN Brasil.
O desempenho chamou atenção não apenas pela idade do atleta, mas também pela maturidade tática demonstrada nas partidas. De acordo com relatos da família, Sarwagya começou a se interessar pelo xadrez ainda muito pequeno, observando adultos jogarem, e rapidamente passou a memorizar movimentos e padrões básicos.
O pai do menino, Siddharth Singh, celebrou a conquista em entrevista ao canal ETV Bharat. “Queremos que ele se torne um grande mestre”, afirmou, destacando o apoio ao desenvolvimento do jovem enxadrista.
O avanço do xadrez na Índia é apontado como um dos fatores que favorecem o surgimento de novos talentos. O país se consolidou nas últimas décadas como um dos polos mundiais da modalidade, impulsionado por figuras históricas como Manuel Aaron e pelo grande mestre Viswanathan Anand, referência global no esporte. Atualmente, milhares de escolas, clubes e programas de treinamento formam competidores desde cedo.
Mesmo nesse contexto, feitos como o de Kushwaha continuam excepcionais. Obter um rating oficial exige não apenas talento, mas consistência em torneios formais — ambiente dominado por jogadores mais velhos e experientes. Especialistas ponderam que ainda é cedo para prever o futuro competitivo do menino, já que prodígios podem evoluir rapidamente ou enfrentar desafios emocionais e pressões comuns no esporte de alto rendimento.
Por ora, a comunidade internacional observa de perto a evolução do jovem indiano, que segue impressionando pela naturalidade com que encara o tabuleiro. Vídeos compartilhados por familiares mostram concentração e domínio de conceitos pouco usuais para alguém de sua idade, reforçando o impacto de sua estreia no cenário global.
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