O reconhecimento nacional de dois projetos desenvolvidos pela Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial do Paraná, comandada pelo secretário londrinense Alex Canziani, no 5º Prêmio Conexão Inova, não é apenas um troféu simbólico – é um retrato do avanço real de um Estado que começa a tratar inovação como política pública estruturante. Ao premiar o Talento Tech, um programa de capacitação tecnológica voltado para jovens de cidades com baixo índice de desenvolvimento, e o Desafio de Inovação: Bengalas Inteligentes, que propõe soluções tecnológicas para pessoas com deficiência visual, o prêmio destaca algo essencial: inovação, no Paraná, está sendo usada para incluir e não apenas para impressionar.

Por muito tempo, a palavra “inovação” esteve restrita ao vocabulário de startups e grandes centros urbanos. Hoje, no Paraná, ela começa a chegar às cidades pequenas, às escolas públicas, aos jovens sem acesso fácil à tecnologia e às pessoas com deficiência. Quando o Estado decide investir R$ 62 milhões para formar talentos em tecnologia da informação em regiões historicamente deixadas à margem do desenvolvimento, ele está fazendo muito mais do que oferecer cursos – está plantando possibilidades.

Do mesmo modo, o projeto das bengalas inteligentes mostra que inovação também é sensibilidade. A escolha de premiar uma iniciativa que busca tornar o dia a dia de pessoas cegas mais seguro, com tecnologia acessível e centrada nas reais necessidades do usuário, revela um governo atento ao social, disposto a usar ferramentas modernas para resolver problemas antigos.

Não se trata de dizer que está tudo resolvido – longe disso. Mas é necessário reconhecer que o Paraná está trilhando um caminho que pode, de fato, mudar a vida das pessoas. Premiações como essa não são apenas vitrine, mas sinal de que o que está sendo feito aqui está chamando atenção nacional porque está certo no propósito e concreto nos resultados.

Esse é o tipo de inovação que vale a pena acompanhar: aquela que não fica na nuvem, mas que pisa firme no chão da realidade, transformando oportunidades em direitos. O Paraná ainda tem muito a fazer, mas ao que tudo indica, está fazendo a coisa certa: colocando as pessoas no centro do futuro.

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