O julgamento de Agnaldo da Silva Orosco, 42 anos, acusado de matar Bruno Emídio da Silva Júnior, 33, no distrito de Pirapó, em Apucarana (PR), foi marcado para o dia 5 de novembro. O crime, registrado em 9 de março de 2024, ganhou repercussão nacional pela motivação e circunstâncias em que ocorreu. Segundo as investigações, Bruno participava de um churrasco na casa dos tios, acompanhado da namorada e familiares. Por volta das 22h40, convidados pediram ao vizinho que parasse de soltar bombinhas. Minutos depois, câmeras de segurança registraram Bruno subindo em um suporte de botijão de gás para olhar por cima do muro da casa ao lado. Nesse momento, ele foi atingido por um disparo no rosto, morrendo na hora.

A Polícia Militar apreendeu no local uma espingarda calibre 12, uma pistola calibre 380 e munições deflagradas e intactas. O acusado fugiu após o crime e foi preso quatro dias depois, em 13 de março. Em depoimento à Polícia Civil, Agnaldo alegou legítima defesa, dizendo ter acreditado que sua residência estava sendo invadida. O júri popular ocorrerá um ano e oito meses após o crime. Lucas Cardoso, advogado assistente de acusação contratado pela família da vítima, afirmou que a expectativa é por um julgamento “eficaz e justo perante o Tribunal do Júri”. A defesa do acusado ainda não se manifestou.