Julgamento do caso Eduarda Shigematsu é adiado novamente por falta de juiz substituto
O caso, que já enfrenta sucessivos adiamentos desde 2022, só terá nova data definida após a nomeação de um novo magistrado

O júri de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, acusados pela morte da menina Eduarda Shigematsu, foi mais uma vez adiado. A sessão, marcada para 20 de maio, não poderá ocorrer devido à ausência de um juiz substituto na Vara do Tribunal do Júri de Maringá, para onde o caso foi transferido em março visando garantir a imparcialidade dos jurados.
O crime, que completou seis anos no último 24 de abril, chocou a cidade de Rolândia: Eduarda, de apenas 11 anos, foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa do pai. Ricardo Seidi, preso desde então, responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ele nega o assassinato, mas admitiu ter escondido o corpo, alegando que a filha teria tirado a própria vida. Já Terezinha Guinaia, avó da menina, é acusada de ajudar a ocultar o cadáver — o que é negado pela defesa.
O caso, que já enfrenta sucessivos adiamentos desde 2022, só terá nova data definida após a nomeação de um novo magistrado. O juiz atual, Cláudio Camargo dos Santos, também pediu manifestação das partes sobre pendências processuais, como a ausência de intimação de uma testemunha e um pedido feito por um perito judicial.