Foi remarcado para o dia 6 de outubro de 2025 o julgamento de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, acusados de envolvimento na morte da menina Eduarda Shigematsu, de 11 anos, encontrada morta em abril de 2019, em Rolândia. O caso chocou o Paraná e completou seis anos no último dia 24 de abril. A sessão do Tribunal do Júri estava inicialmente marcada para 20 de maio, mas foi adiada por ausência de juiz substituto na Vara do Júri de Maringá, cidade para a qual o processo foi transferido em março deste ano. A mudança visou garantir maior imparcialidade dos jurados.

Ricardo Seidi, pai da menina, está preso desde a época do crime. Ele responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Em sua versão, nega o assassinato, mas admite ter escondido o corpo da filha, alegando que ela teria tirado a própria vida. Terezinha Guinaia, avó de Eduarda, é acusada de ter participado da ocultação do cadáver. Ela chegou a ser presa por 50 dias, mas atualmente responde em liberdade. A defesa nega o envolvimento dela no crime. O julgamento tem sido adiado diversas vezes desde 2022, e a nova data reacende a expectativa de que, enfim, a Justiça possa dar uma resposta ao caso.