O Tribunal de Justiça do Paraná agendou para o dia 6 de outubro, às 8h30, no Fórum Estadual de Maringá, o julgamento dos acusados pela morte da menina Eduarda Shigematsu, de 11 anos. O caso, ocorrido em abril de 2019, em Rolândia, ganhou repercussão nacional pela brutalidade. A criança foi encontrada quatro dias após o desaparecimento, enterrada nos fundos de um imóvel que pertencia ao pai.

Ricardo Seidi, pai da vítima, segue preso preventivamente e é apontado como principal responsável pelo crime. Ele nega a autoria, mas admite ter ocultado o corpo da filha. Já a avó paterna, Terezinha de Jesus, que também responde ao processo, atualmente está em liberdade e nega qualquer participação. O júri já havia sido adiado em outras ocasiões, a última em maio deste ano, quando a juíza responsável pela condução da sessão foi transferida.

O julgamento será realizado em Maringá a pedido da defesa de Ricardo, que solicitou o deslocamento para uma cidade mais distante de Rolândia, com o argumento de garantir maior imparcialidade dos jurados. A expectativa é que o júri popular traga um desfecho judicial para um caso que, mais de seis anos depois, continua a mobilizar a opinião pública e a cobrar respostas sobre a morte de Eduarda.