Júri do caso Eduarda Shigematsu é suspenso pela sexta vez no Paraná
Defesa do pai, principal acusado, apontou falhas no sorteio dos jurados; mãe da vítima critica adiamentos

O julgamento de Ricardo Seidi, acusado pela morte da filha Eduarda Shigematsu em 2019, foi novamente adiado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O júri, marcado para 6 de outubro em Maringá, foi suspenso após a defesa alegar irregularidades no sorteio dos jurados, realizado com oito dias úteis de antecedência em vez dos dez exigidos por lei. Essa é a sexta vez que o processo sofre adiamento desde que foi instaurado.
O caso ganhou grande repercussão à época, quando a menina de 11 anos foi encontrada morta e enterrada no quintal de casa, em Rolândia. O pai segue preso, enquanto a avó, Terezinha de Jesus, acusada de ocultação do corpo, responde em liberdade. Revoltada com a nova suspensão, a mãe de Eduarda, Jessica Pires, afirmou que continuará buscando justiça: “Eles querem que caia no esquecimento, mas eu não vou parar de lutar”.