Justiça penhora escritório de Joelma em ação trabalhista de mais de R$ 1 milhão
Cantora enfrenta nova derrota judicial em processo movido por ex-empresário da época da Banda Calypso

Joelma enfrenta mais um capítulo conturbado na Justiça. O escritório da cantora, localizado no bairro da Ilha do Retiro, em Recife (PE), foi penhorado por decisão do juiz Gustavo Augusto de Oliveira, da 11ª Vara do Trabalho da capital pernambucana. A medida foi tomada na última quinta-feira (24/4) e é parte de uma ação trabalhista que tramita há sete anos, envolvendo mais de R$ 1,2 milhão.
O processo foi aberto pelo empresário Fábio Henrique Izaías de Macedo, que trabalhou com a Banda Calypso. Ele alega nunca ter tido a carteira de trabalho assinada, apesar de atuar de forma contínua para a banda. A defesa de Joelma sustentou que ele prestava serviços apenas como intermediador de vendas de shows, mas a Justiça reconheceu o vínculo empregatício, considerando-o funcionário da empresa.
Esta não é a primeira medida severa contra a cantora no mesmo processo. Em 2024, a Justiça chegou a determinar a apreensão do passaporte de Joelma, alegando que ela estaria ocultando bens para evitar a execução da dívida. A decisão, porém, foi revertida pela desembargadora Maria Clara Saboya Bernardino, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, que considerou a medida excessiva.
Natural do Pará, Joelma ganhou projeção nacional nos anos 2000 com a Banda Calypso, ao lado do então marido Ximbinha. Após a separação turbulenta em 2015, marcada por denúncias de traição e violência psicológica, ela seguiu carreira solo sob o nome artístico Joelma Calypso.
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