Lago Igapó 2 passa por acompanhamento diário após proliferação de algas

Segundo o secretário Gilmar Domingues Pereira, a coloração é resultado da proliferação de algas, causada por fatores como escassez hídrica, baixo nível dos afluentes que abastecem o lago, excesso de radiação solar neste final de inverno e lenta movimentação da água

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Foto: Carolina Thomaz de Aquino

Há cerca de 15 dias, quem passa pelo Lago Igapó 2, em Londrina, percebeu uma mudança drástica na cor da água, que ficou completamente verde. O fenômeno chamou a atenção da população e está sendo monitorado pela Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA) e pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com apoio de pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Segundo o secretário Gilmar Domingues Pereira, a coloração é resultado da proliferação de algas, causada por fatores como escassez hídrica, baixo nível dos afluentes que abastecem o lago, excesso de radiação solar neste final de inverno e lenta movimentação da água. Essa combinação favorece o processo de fotossíntese e aumenta a concentração de algas, reduzindo a transparência da água e elevando a turbidez.

Até agora, a mortandade de peixes foi mínima, mas há risco de queda no oxigênio dissolvido. Para prevenir o problema, a prefeitura realizou testes com bombas de aeração no Lago do Parque Arthur Thomas e estuda a locação emergencial de aeradores de superfície, caso seja necessário. O secretário destacou ainda que a solução mais efetiva para reverter a situação é a volta das chuvas, prevista para os próximos dias, o que deve beneficiar tanto o lago quanto os agricultores da região.

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Carolina Thomaz

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