Laudo confirma homicídio por esganadura no caso da menina Eduarda Shigematsu
Documento do Instituto de Criminalística aponta lesões no pescoço e sinais de resistência; julgamento dos acusados será em 6 de outubro, em Maringá

O Instituto de Criminalística concluiu que a morte de Eduarda Shigematsu, de 11 anos, ocorrida em abril de 2019 em Rolândia, foi provocada por esganadura. O laudo médico-legal, encaminhado à Justiça, identificou marcas compatíveis com agressão manual no pescoço da criança, além de digitais, marcas de unha e uma lesão na coluna cervical, indicando que ela tentou resistir. Não foram encontrados indícios de enforcamento ou suicídio, reforçando a tese de homicídio.
Desde a época do crime, o pai da menina, Ricardo Seidi, está preso e nega a autoria, alegando que apenas encontrou a filha sem vida e escondeu o corpo. A avó paterna, Terezinha de Jesus, também foi presa por suspeita de participação, mas atualmente responde em liberdade. O julgamento de ambos está marcado para 6 de outubro, em Maringá, após decisão do Tribunal de Justiça que atendeu ao pedido da defesa por maior imparcialidade no júri.