Laudo confirma que incêndio que feriu advogada em Cascavel começou na cozinha e não foi criminoso
Juliane Vieira segue internada em estado grave no HU de Londrina; documento não identificou a causa exata das chamas

Um laudo pericial concluiu que o incêndio que atingiu o apartamento da advogada Juliane Vieira, em Cascavel, teve início na cozinha e não foi provocado de forma intencional. A jovem, que ficou pendurada no suporte do ar-condicionado para tentar salvar a família, sofreu queimaduras em 63% do corpo e permanece internada há 41 dias no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário (HU) de Londrina.
O documento de dez páginas, obtido com exclusividade pela RPC e divulgado pelo G1, descartou ação criminosa, mas não identificou a causa exata do incêndio. O perito também registrou que não foi possível analisar possíveis curtos-circuitos porque os elementos elétricos do local foram destruídos pelo fogo. As chamas começaram na manhã de 15 de outubro e foram controladas após cerca de uma hora pelo Corpo de Bombeiros. O perito chegou ao apartamento aproximadamente cinco horas e meia após o início da ocorrência.
No imóvel estavam ainda a mãe de Juliane, de 51 anos, que ficou 11 dias internada, e o primo Pietro, de 4 anos, encaminhado ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), em Curitiba, devido à inalação de fumaça e queimaduras. Ele recebeu alta no fim de outubro.

