Lei torna Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro após projeto de deputado londrinense
Vice-presidente Geraldo Alckmin sancionou lei que declara piloto como patrono. Senado aprovou proposta no fim de março

Foi publicada nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial da União, a lei que torna o piloto Ayrton Senna da Silva patrono do esporte brasileiro. Senna, que foi Tricampeão da Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991), morreu no dia 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sancionou a lei, já que o titular do cargo – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – está em viagem oficial pela Europa. A proposta ser aprovada pelo Senado no fim de março. O projeto de tornar Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro foi protocolado em 2019 pelo deputado federal londrinense Filipe Barros (PL-PR). O projeto passou pela Câmara no mesmo ano, mas só foi aprovado pelo Senado em 29 de março deste ano com relatório do então senador Dário Berger apresentado à Comissão de Educação (CE). Em sua justificação, o autor da matéria destaca a atuação esportiva de Ayrton Senna e a sua representatividade no esporte nacional. Berger, por sua vez, destacou no relatório que Senna foi um ídolo nacional.
“No auge de sua atuação, representava uma das poucas esperanças de um povo carente de vitórias e grandes conquistas. Proporcionava a alegria das manhãs de domingo, a certeza da vitória. E em cada conquista, fazia questão de demonstrar seu orgulho de ser brasileiro”, afirmou.
O relator citou pesquisas de opinião que reconhecem o piloto como “um herói nacional e um dos grandes esportistas da nossa história”. Nascido em São Paulo, em 21 de março de 1960, Senna estreou na Fórmula 1 em 1984 pela equipe Toleman e defendeu ainda as escuderias da Lotus (1985-1987), McLaren (1988-1993) e Williams (1994). Em 162 Grandes Prêmios disputados, Senna conquistou 80 pódios e 41 vitórias.
Com informações da Agência Senado.