A Prefeitura de Londrina se prepara para a realização do 1º Leilão de Bens com itens inservíveis de propriedade do Município, que já está aberto para lances e terá como data oficial a segunda-feira (15), com sessões on-line a partir das 8h30. Estarão à disposição pertences que ficam hoje reservados no antigo barracão do Instituto Brasileiro do Café (IBC), espaço na região oeste da cidade sem uso produtivo há mais de 20 anos. Os participantes registrados, que precisam fazer cadastro prévio, devem acessar o site do leiloeiro credenciado para oficializar seus lances dentro das regras de funcionamento do certame.

Em valores, a primeira edição do leilão totaliza R$ 1.177.126,16. Esse montante engloba 115 lotes que abrangem dezenas de elementos: são 81 veículos automotivos, além de agrupamentos com mobiliários, máquinas, equipamentos e sucatas cuja titularidade é de diferentes secretarias municipais – Assistência Social, Educação e Defesa Social. A variação financeira dos lotes iniciais fica na casa dos R$190 até R$ 40 mil, abrindo oportunidade para o público adquirir seus objetos de interesse por valores acessíveis e condizentes com o estado de conservação dos produtos.

O secretário municipal de Gestão Pública, Sérgio Willian Costa Becher, informou que mais da metade dos lotes já possuem lances cadastrados, desde que o leilão foi aberto, em agosto. “Por essa procura inicial já relevante, temos expectativas das melhores para o primeiro leilão, com possibilidade de ampla adesão e resultando em grande parte dos lotes alienados. O quantitativo de lances só é possível aferir após a conclusão do processo todo, sendo que, por enquanto, fica visível apenas qual foi o maior lance por lote”, destacou.

Os quatro lances mais vultosos em cifras, registrados até o momento, foram de R$ 128.200,00 (caminhão), R$ 42.300,00 (ônibus), R$ 27.200,00 (trator) e R$ 22.750,00 (carro). Um dos objetivos principais desse amplo trabalho, conforme Becher, é a otimização do espaço interno do antigo IBC com a destinação de bens que não têm mais utilização pelo município. “Isto permitirá que a alienação seja revertida em recursos para a Prefeitura reinvestir em processos estratégicos”, indicou.

Esta etapa inicial integra bens municipais que estão no universo macro de 14 mil itens do antigo galpão do IBC, aproximadamente, listados pela Prefeitura. Todos passaram por criterioso processo de filtragem e tipificação, classificados de acordo com sua natureza e tendo como garantia a impossibilidade de uso pela Administração Municipal em sua rotina de serviços.

Veículos têm maiores valores – Os automóveis respondem pela parte com preços mais expressivos no leilão, por conta do porte dos veículos. No lote composto por 81 veículos neste leilão inaugural, há possibilidade de aquisição de automóveis utilitários convencionais e outros, entre carros de passeio, camionetes, kombis, motocicletas e até caminhões. Por sua vez, os lotes de sucatas e materiais sem uso englobam pneus, peças automotivas, baterias, móveis diversos, equipamentos de informática e operacionais, eletroeletrônicos e restos de outros componentes.

Novas etapas – Aqueles objetos que não receberem lances financeiros no primeiro leilão poderão integrar os futuros editais de leilão. Fica a cargo da Prefeitura definir o formato dos leilões e a melhor forma de desfazimento dos bens móveis sem uso, caso não haja interesse público em diferentes fases. Uma possibilidade estudada é a abertura de chamada pública para doação ou distribuição a pontos credenciados, sempre cumprindo os ritos legais vigentes. O Município pretende concluir os leilões e etapas de desfazimento de materiais até o primeiro semestre de 2026, inicialmente. Com informações do N.Com.