Líder de seita acusado da morte de 110 pessoas é preso no Quênia

Paul McKenzie será processado por terrorismo

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Líder de seita acusado da morte de 110 pessoas é preso no Quênia | © Reprodução

O líder de uma seita no Quênia, suspeito de ser responsável pela morte de pelo menos 110 pessoas, foi detido novamente hoje (2) pelas autoridades e acusado de terrorismo logo após o encerramento do primeiro processo contra ele. Paul McKenzie, líder da Igreja Internacional da Boa Nova, foi libertado após uma petição ser aceita pelo tribunal, mas foi imediatamente detido novamente, juntamente com outros seis suspeitos, para enfrentar um novo julgamento.

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As autópsias realizadas nos corpos encontrados em valas comuns revelaram que as vítimas morreram de fome, com algumas também asfixiadas. A descoberta dos corpos resultou de escavações feitas pelas autoridades em 21 de abril, e até o momento, foram recuperados 110 corpos, com a expectativa de que esse número aumente. A seita convocou seus seguidores para jejuar até a morte com a promessa de um encontro com Jesus Cristo na vida após a morte.

O presidente do Quênia classificou McKenzie como um “terrível criminoso”. A Cruz Vermelha do país está trabalhando para localizar cerca de 210 pessoas, incluindo 110 crianças desaparecidas com ligações à seita. Após a audiência, McKenzie foi transferido para Mombaça para enfrentar acusações de prevenção ao terrorismo e provavelmente será mantido em prisão preventiva enquanto as investigações continuam. O caso ficou conhecido como o “massacre da floresta de Shakahola”.

Com Agência Brasil.

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Valmir Pedroso

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