Lideranças indígenas da Amazônia pedem reconhecimento de territórios como política climática na COP30

Os territórios indígenas são apontados como as áreas mais preservadas da Amazônia e atuam como importantes sumidouros de carbono

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Foto: Ricardo Stuckert

Indígenas de nove países da Bacia Amazônica estão reunidos em Belém para participar da 30ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP30). A delegação, formada por cerca de 1,6 mil lideranças, reivindica que os territórios indígenas sejam reconhecidos como política climática, com participação efetiva nas decisões globais, financiamento direto às comunidades e proteção aos defensores dos povos tradicionais. Os territórios indígenas são apontados como as áreas mais preservadas da Amazônia e atuam como importantes sumidouros de carbono. No entanto, as lideranças denunciam pressões de garimpeiros e do agronegócio, além de sofrerem com os efeitos da crise climática, como secas extremas e cheias.

As 28 organizações indígenas envolvidas elaboraram suas próprias Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), com metas e compromissos para reduzir emissões e proteger a floresta. O documento propõe o reconhecimento de territórios, inclusive de povos isolados, acesso direto a recursos e valorização do conhecimento tradicional. Durante a COP30, a Coiab participa de debates nas Zonas Azul e Verde, da Cúpula dos Povos e de outras mobilizações. No dia 17, está prevista a Marcha dos Povos Indígenas, com saída da Avenida Perimetral, em Belém. A programação completa pode ser conferida em coiab.org.br. Com informações: Agência Brasil

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Redação Paiquerê FM News

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