Londrina é aprovada em programa de aceleração global do MIT

O município acaba de ser aprovado no MIT REAP, programa global do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que visa acelerar o desenvolvimento econômico de regiões por meio do empreendedorismo orientado à inovação. REAP é a sigla em inglês para Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional

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Ao longo de dois anos, por meio de quatro workshops realizados a cada seis meses (três na sede do MIT, no Estados Unidos, e um em uma região participante), Londrina contará com mentoria direta de professores do instituto e integração a uma rede global de líderes em inovação. Foto: Reprpodução/Pixabay

Londrina está dando um importante passo para o processo de transformação de sua matriz econômica, uma das principais reivindicações do setor produtivo local e compromisso da gestão do prefeito Tiago Amaral (PSD). O município acaba de ser aprovado no MIT REAP, programa global do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que visa acelerar o desenvolvimento econômico de regiões por meio do empreendedorismo orientado à inovação. REAP é a sigla em inglês para Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional.

Após dois meses de preparação (fevereiro a abril), que envolveu alinhamento estratégico, coleta e consolidação dos dados do município e uma apresentação feita pessoalmente pelo presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Paulo Henrique Ferreira, a diretores da unidade de negócios do MIT (MIT Sloan School of Management), na cidade norte-americana de Cambridge, em Massachusetts, no mês de abril, Londrina foi aprovada para integrar a 12ª edição do programa. Cada edição é composta por duas a cinco regiões (cerca de 50 regiões do mundo todo já participaram do programa).

Ferreira explica que a aprovação garante acesso imediato a líderes globais, CEOs de grandes empresas e conexões com credibilidade, uma vez que o programa é considerado o melhor em aceleração regional e inovação no mundo. “Londrina entra para um grupo seleto de cidades do Brasil a participar do programa de aceleração do MIT, sendo a segunda no país, a primeira foi o Rio de Janeiro”, destaca. “É um programa com duração de dois anos que oferece inovação tecnológica e acesso a soluções globais que vão poder ser aplicadas no dia a dia da nossa cidade, alinhadas com o plano de governo do prefeito Tiago Amaral e o MasterPlan 2040”, pontua.

Matriz econômica – Londrina enfrenta hoje um cenário de desequilíbrio estrutural, com 80% dos empregos concentrados em comércio e serviços e apenas 12,6% na indústria. O compromisso assumido ainda em campanha pelo prefeito Tiago Amaral é mudar esse cenário, a fim de permitir um maior crescimento sustentável do município, alinhado com as expectativas do próprio setor produtivo da cidade. O MasterPlan Londrina 2040, cujas diretrizes Tiago já determinou que estejam incluídas no Plano Plurianual 2025-2028 da Prefeitura, propõe uma virada estratégica com foco em indústrias de base tecnológica, prevendo a criação de 17 mil novos empregos industriais e a atração de R$ 26,7 bilhões em investimentos até 2040.

“O programa do MIT será o acelerador desse processo”, afirma o presidente da Codel. “O direcionamento estratégico para Londrina é a mudança da matriz econômica, industrialização e atração de tecnologia, alinhada ao plano de governo”, acrescenta, exemplificando que no Estado do Piauí e na cidade do Rio de Janeiro, os dois primeiros polos do programa do MIT no Brasil, o foco foi a transformação da rede de saúde e a aceleração de startups, respectivamente.

O prefeito Tiago Amaral afirma que a inovação tecnológica é um dos caminhos que a cidade deve seguir para promover o desejado processo de desenvolvimento industrial. “O nosso grande desafio é reposicionar Londrina, que precisa voltar a ser uma das principais forças econômicas entre as maiores cidades do interior do País. Não temos que competir com ninguém, mas mostrar que temos potencial para nos posicionar em níveis nacional e até internacional”, diz.

Metodologia – Ao longo de dois anos, por meio de quatro workshops realizados a cada seis meses (três na sede do MIT, no Estados Unidos, e um em uma região participante), Londrina contará com mentoria direta de professores do instituto e integração a uma rede global de líderes em inovação. A metodologia envolve o diagnóstico do ecossistema, o planejamento estratégico, a mobilização dos principais agentes públicos e privados e a implementação de prática de soluções em cinco vertentes: governo, investimento, educação, mundo corporativo e startups.

O investimento da participação nos workshops será dividido entre esses agentes. O município agora tem como tarefa escolher 12 membros para compor seu time. O prefeito designou o presidente da Codel para liderar o processo. Paulo Henrique Ferreira e sua equipe já estão marcando as reuniões com Tiago Amaral que vão levar à definição do grupo. Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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