Londrina Iluminação estuda ação integrada para coibir furtos de fios e cabos elétricos na cidade
As ocorrências mais frequentes em 2024 foram no trecho da BR-369, entre o sinaleiro da antiga sede social do Grêmio Londrinense até a divisa com Ibiporã (zona leste) e Avenida Angelina Ricci Vezozzo (ligação entre as regiões norte e leste). Foto: Reprodução/N.Com

O recorrente problema envolvendo o furto e o vandalismo de fios e cabos elétricos na rede pública é uma das grandes preocupações da nova gestão da Londrina Iluminação (LI). Somente no ano de 2024, as ocorrências totalizaram um prejuízo de R$ 135.850, valor que inclui compra e reposição de material e pagamento de mão-de-obra. Essa quantia é 183% superior à registrada em 2023, quando os gastos com as ações ilícitas somaram cerca de R$ 48 mil, de acordo com balanço feito pela gerência de Operações da Londrina Iluminação.

Por entender que esse mal impacta diretamente na segurança e compromete o fluxo dos serviços demandados pela população com a Londrina Iluminação, o diretor-presidente da companhia, Renan Salvador, vem estudando uma ação conjunta com a Defesa Social e a Polícia Militar para buscar soluções integradas de modo a coibir os casos de furtos e vandalismo na rede elétrica da cidade.

“O importante é entender que não conseguimos fazer sozinhos ações de resolução desse grande problema. Até por uma determinação do prefeito Tiago Amaral, a Londrina Iluminação fará ações integradas com a Defesa Social e a Polícia Militar para que possamos mitigar esses furtos de cabos e fios elétricos e inibir a atuação dos criminosos. Precisamos de um mutirão nos locais de maior incidência para tentar diminuir e chegar a nível zero de roubos de cabos em Londrina”, afirmou.

Além das questões financeiras e de segurança, ele pontua que cada deslocamento feito pelas equipes da Londrina Iluminação, para reparar os materiais danificados, provoca atraso no atendimento de solicitações requeridas pelos cidadãos em seu bairro. Ampliar o monitoramento dos postes, de formas digital e mecânica, e promover ações em todas as regiões da cidade de modo a identificar os receptadores dos materiais furtados, são algumas das principais medidas a serem adotadas, segundo Renan Salvador.

Locais mais “visitados” – A gerência de Operações da LI já identificou 320 pontos onde o problema demanda o deslocamento de suas equipes para reparar os estragos, sendo que as ocorrências mais frequentes em 2024 foram no trecho da BR-369, entre o sinaleiro da antiga sede social do Grêmio Londrinense até a divisa com Ibiporã (zona leste), Avenida Angelina Ricci Vezozzo (ligação entre as regiões norte e leste), Rodovia Carlos João Strass (zona norte) e Estrada das Três Figueiras (via que é um prolongamento da Avenida Saul Elkind, na zona norte, até as proximidades com o Contorno de Ibiporã, na zona leste). No ano passado, houve ainda quatro ocorrências na trincheira da Leste-Oeste, sendo três registradas quando a obra estava em andamento e uma com ela já inaugurada. Com informações do N.Com.