Londrina promove evento de conscientização sobre perdas gestacionais nesta quarta-feira
A iniciativa é voltada principalmente a profissionais que atuam na assistência materna e infantil da atenção primária, de clínicas de imagem e dos serviços públicos e privados de saúde

A Secretaria de Saúde de Londrina promove, nesta quarta-feira (30), a ação “Não é Normal!”, alusiva ao Mês Internacional da Conscientização da Perda Gestacional, Perinatal e Neonatal. O evento será realizado das 19 às 22 horas (de Brasília), no Auditório da Unimed Londrina (Avenida Ayrton Senna, 1.065, Gleba Palhano). A iniciativa é voltada principalmente a profissionais que atuam na assistência materna e infantil da atenção primária, de clínicas de imagem e dos serviços públicos e privados de saúde. Também podem participar pessoas que não sejam atuantes nessa área, mas tenham interesse pelo tema. Estão disponíveis 150 vagas, e as inscrições podem ser feitas pelo site da Escola de Governo de Londrina (EGL). Os participantes vão receber certificado.
A ação será aberta pela médica paliativista perinatal e neonatal Fernanda Pegoraro, que vai falar sobre cuidados paliativos na área de neonatologia. Na sequência, a fundadora do Instituto Para Sempre Luna, Izabela Simão, compartilhará suas experiências relativas à perda gestacional e neonatal. Conforme a enfermeira e coordenadora de Saúde da Mulher na Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Priscila Colmiran, o evento tem grande relevância para os profissionais que trabalham na assistência direta às mães, pais e famílias. Isso, principalmente, durante situações de perda ou de diagnósticos que podem comprometer a continuidade da vida do feto ou bebê.
Segundo a coordenadora é preciso entender que não é normal passar por uma situação de perda, independentemente do tempo de gestação, do tempo de vida do bebê ou mesmo do diagnóstico encontrado durante uma gestação. “Precisamos acolher, dar suporte, ter empatia e organizar alguns processos de trabalho para receber a família que passa por um momento tão doloroso. Cuidar das palavras e de como amparar essa família é de grande importância para vivenciar esse processo de luto. Nos casos de diagnósticos que ameacem a continuidade da vida, podemos ofertar medidas de conforto e amparo psicológico, entre outros cuidados. Isso ajuda a promover a qualidade de vida das pessoas atendidas e o tempo de qualidade delas com as pessoas que amam”, afirmou. Com informações do N.Com.