Londrina registra quatro novas mortes por síndromes respiratórias e alerta para baixa cobertura vacinal
Cidade soma 66 óbitos em 2025; mais da metade dos atendimentos no PAI foram por síndrome gripal

Londrina confirmou quatro novas mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na última semana, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (11). Dos óbitos, um foi causado por influenza e três não tiveram a causa específica identificada. Além disso, a cidade contabilizou 38 novos casos da síndrome, sendo 20 em adultos e 18 em crianças. Com os novos dados, o total de mortes por SRAG em 2025 chegou a 66. Entre os registros, destacam-se 11 mortes por Covid-19, 11 por influenza, 2 por vírus sincicial respiratório (VSR), 2 por outros vírus, 2 por outros agentes etiológicos e 40 sem identificação de causa.
Nos serviços de urgência do município, a presença da síndrome gripal segue expressiva. No Pronto Atendimento Infantil (PAI), 51,69% dos atendimentos foram relacionados à SG — 1.602 dos 3.093 atendimentos no período. Nas UPAs e PAs, 3.210 dos 13.007 atendimentos foram por síndrome gripal, representando 24,6% do total. O boletim também destaca a baixa cobertura vacinal contra a influenza no município. A taxa geral está em 44,88% do público-alvo. Por grupo, os índices registrados são: 51,95% entre idosos; 22,17% em gestantes; e 26,07% em crianças. A vacinação contra a gripe está liberada para toda a população acima de seis meses de idade e segue disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina.