Segundo o último levantamento, divulgado na semana passada, Londrina tem 1.166 casos confirmados de dengue só neste ano. A morte de um homem de 93 anos foi registrada no começo do mês. Diante do aumento nas notificações, o município planeja a volta dos mutirões, principalmente na zona norte da cidade.

No último final de semana, todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Londrina registraram superlotação devido ao aumento de cerca de 140% na procura por atendimento médico. Isso ocorreu porque os pacientes precisavam de acompanhamento contínuo devido à evolução de seus sintomas, e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estavam fechadas nos finais de semana, o que levou ao aumento de movimento nessas unidades de atendimento de emergência.

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De acordo com o secretário de Saúde, Felippe Machado, todas as unidades contavam com escala médica completa, com UPAs com 8 médicos, o (Jardim) Leonor com 4 ou 5 médicos, o PAI com 8 médicos, mas mesmo assim, a demanda era alta não só na saúde pública. Ele também mencionou que os hospitais e os planos de saúde relatam aumento incomum na demanda.

Felipe Machado está estudando a retomada dos mutirões de limpeza em parceria com a Secretaria de Obras e com a CMTU para conter o aumento de casos. Eles estão em conversas com as equipes da CMTU e da Secretaria de Obras para ver a disponibilidade de estrutura e operários para realizar os mutirões em regiões que mais preocupam.

No entanto, o município não tem condições de realizar o fumacê, pois o inseticida utilizado está em falta em todo o país, e a prefeitura não pode fazer compras diretas. Eles estão buscando alternativas para minimizar a situação e pedindo ajuda à Secretaria do Estado para obter o fumacê, mas a informação atual é que o Ministério da Saúde não tem estoque suficiente.